segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Associação dos Diplomados da Academia Brasileira
de Letras
Solenidade de Posse
ALBL – ACADEMIA LUSO-BRASILEIRA DE LETRAS
“Os 80 anos da Rádio Nacional” - Presença de Gerdal dos Santos
AJEB - Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil
VIII Colóquio do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras
Paulo Roberto Pereira (UFF)
domingo, 18 de setembro de 2016
AQUELES BRAÇOS
Aqueles braços cansados
Carregaram mundos...
Eram braços sinceros,
Zelosos, poderosos,
Braços de lutas,
E pelejas profundas...
Batalharam com bravura,
Embalando sonhos
E exterminando guerras...
Carregaram pedras
Afogando muitas ilusões...
Acenderam a luz da razão
Sentinelas da família
Acobertada nos seus laços.
Aqueles braços sinceros
Aqueles braços de ferro
Eram os braços santos
Da minha pequena mãe,
Que suportou o peso da vida!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Amélia
Luz
Pirapetinga/MG
Pirapetinga/MG
Crônica: Ofício de Escrever
Pseudônimo: CAPITU
O velho professor ficou pensativo! O acordo agora era o mandachuva, de nada adiantaria conservar antigas ideias. Fez uma ultrassonografia no Documento Oficial, comprovou os dados para se situar e caiu de paraquedas na ortografia. Pensou, já não lêem, nem crêem. Hoje, modernamente, todos leem e creem na Língua Portuguesa, no voo objetivo rumo ao futuro, obedecendo fielmente o tique-taque da vida.
Da circum-navegação aos nossos
dias muita coisa mudou no “vernaculus” de Camões, com K,W e Y incorporadas ao
alfabeto. Vale lembrar que tudo se modifica e a língua é viva transformando-se
ao passar do tempo.
Portugal, de tantos herois, no
“Navegar é preciso” deixou-nos esse país quase continente onde nada poderá
deixar de ser respeitado na assembleia geral das letras.
Para o Brasil para estudar as
novas regras. Não adianta para-choques!!! Temos que estar na vanguarda e
apaziguar todo mau entendimento. Povoo meu texto de novidades ortográficas. A
língua tem nova forma que forma o seu uso atualizado, de Coimbra ao Chuí.
Além-fronteiras, no dizer bem humorado dos lusitanos, bem-vinda seja a reforma.
Ziguezagueando estamos todos nós, no aprendizado diário das normas
estabelecidas para as famílias das palavras e todos os seus agregados.
Regras são para bem escrever, não
adianta discutir, dentro de tão amplo domínio geográfico em que as naus
descobridoras chegaram. Precisávamos de um guia orientador que nos permitisse,
mesmo com alguns desacertos iniciais, chegar às vantagens de um só Português
para todos os países lusófonos.
Apostos, nós estamos, cães de
guarda da nossa língua, escritores que somos, nas inconstâncias dessa
travessia.
A sala de jantar, as cortinas cor
de vinho, um fim de semana prolongado no salve-se quem puder dos erros
ortográficos. Assim, estaremos no mesmo disse me disse, construindo
conscientemente, com dedicação e esforço o novo escrever, sem ser um maria vai
com as outras.
Somos coautores da reforma
preestabelecida e coerdeiros da língua lusa revirando o baú de Camões, de Eça
ou de Pessoa, verdadeiro arco-íris verbal da humanidade, trazido pelos
bem-ditosos navegadores portugueses.
Não importa se sou António ou
Antônio, se moro na Amazónia ou na Amazônia, ouvindo o canto do uirapuru da
minha terra. Não quero escrever blasfémia ou blasfêmia lingüística, aqui no
trópico. É que, por estranho que nos pareça somos irmãos de sangue e somos
gémeos ou gêmeos em todas as nossas raízes culturais.
Assinamos então, académicos ou
não acadêmicos, rendendo-nos ao encanto das palavras. Não as sequestramos, nem
as prendemos em
masmorras... Espalhamo-nas aos quatro ventos, na força das
caravelas descobridoras.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Nas asas da Liberdade
Allende Vive.
Título:
Salvador Allende - Latinidade.
Allende
reformista...
Allende
marxista...
Allende socialista...
Primeiro presidente esquerdista
A ocupar o poder
Pela força popular das urnas!
Depois de tantos anos passados
Allende surpreende pelo seu exemplo,
Allende ainda vive para o Chile
E para as nações latino-americanas.
Personalidade marcante
Tinha a política nas veias,
Defendida em seus discursos,
Desde a mocidade...
Um idealista, um mito, um realizador,
Um defensor das camadas mais pobres.
Entregou-se à causa das massas,
Acreditando na luta socialista democrática!
Precisava trabalhar a consciência do povo
Mergulhado em total miséria.
Queria desfraldar a bandeira da cidadania!
Foi amordaçado pelas forças norte-americanas
Que temiam o sucesso do seu governo de esquerda.
Veio o desequilíbrio econômico e suas conseqüências!
Isolou-se em La Moneda, resistindo até a morte!
O exército de Pinochet o pressionava,
Apoiado pelos Estados Unidos.
Um fuzil automático AK-47,
Deu-lhe o tiro fatal! Lamentavelmente!
Não entregou o poder ao inimigo,
Preferiu sacrificar a sua vida
Em defesa dos seus ideais...
Foi ele, a primeira vítima,
Da terrível ditadura militar chilena.
Imponente, sua estátua lembra o lutador,
Que marcou com seu sangue
Os labirintos da História da América.
O estadista está morto
Seus ideais, porém, continuam vivos,
Na luta por uma sociedade mais justa
De raízes puramente socialistas...
TATUAGEM
Amélia Luz –
Pirapetinga – Minas Gerais - Brasil
Minha pele-pergaminho
Sedenta de tanto
carinho
É via, é caminho,
Para minha arte!
Mural de mensagens
Desenhadas à mão
Ou com mais exatidão
A urucum e jenipapo!
Em bico de pena,
Tatuo imagens estranhas
Delicadas ou
agressivas,
Procurando expor
beleza viva
Na alvura da derme
virgem,
Painel para minha
imaginação!
Espalho vasto manto
colorido
Com os tons da
natureza
Cobrindo-me com
tinturas sensacionais.
Pinto minha casca
nata
Com motivos
orientais, religiosos,
Tupiniquins,
ornamentais,
Raízes da minha
origem selvagem.
Dou nova pele ao meu
corpo
Objeto de olhares
curiosos.
Sinto-me especial,
espacial,
Sobrenatural,
irreal...
Sou surreal na
fantasia que extasia!
E as emoções brotam
do meu novo visual!
|
Amélia Luz
Pirapetinga/MG
Pirapetinga/MG
Crônica: Ofício de Escrever
Pseudônimo: CAPITU
O velho professor ficou pensativo! O acordo agora era o mandachuva, de nada adiantaria conservar antigas ideias. Fez uma ultrassonografia no Documento Oficial, comprovou os dados para se situar e caiu de paraquedas na ortografia. Pensou, já não lêem, nem crêem. Hoje, modernamente, todos leem e creem na Língua Portuguesa, no voo objetivo rumo ao futuro, obedecendo fielmente o tique-taque da vida.
Da circum-navegação aos nossos dias muita coisa mudou no
“vernaculus” de Camões, com K,W e Y incorporadas ao alfabeto. Vale lembrar que
tudo se modifica e a língua é viva transformando-se ao passar do tempo.
Portugal, de tantos herois, no “Navegar é preciso” deixou-nos esse
país quase continente onde nada poderá deixar de ser respeitado na assembleia
geral das letras.
Para o Brasil para estudar as novas regras. Não adianta
para-choques!!! Temos que estar na vanguarda e apaziguar todo mau entendimento.
Povoo meu texto de novidades ortográficas. A língua tem nova forma que forma o
seu uso atualizado, de Coimbra ao Chuí. Além-fronteiras, no dizer bem humorado
dos lusitanos, bem-vinda seja a reforma. Ziguezagueando estamos todos nós, no
aprendizado diário das normas estabelecidas para as famílias das palavras e
todos os seus agregados.
Regras são para bem escrever, não adianta discutir, dentro de tão
amplo domínio geográfico em que as naus descobridoras chegaram. Precisávamos de
um guia orientador que nos permitisse, mesmo com alguns desacertos iniciais,
chegar às vantagens de um só Português para todos os países lusófonos.
Apostos, nós estamos, cães de guarda da nossa língua, escritores
que somos, nas inconstâncias dessa travessia.
A sala de jantar, as cortinas cor de vinho, um fim de semana
prolongado no salve-se quem puder dos erros ortográficos. Assim, estaremos no
mesmo disse me disse, construindo conscientemente, com dedicação e esforço o
novo escrever, sem ser um maria vai com as outras.
Somos coautores da reforma preestabelecida e coerdeiros da língua
lusa revirando o baú de Camões, de Eça ou de Pessoa, verdadeiro arco-íris
verbal da humanidade, trazido pelos bem-ditosos navegadores portugueses.
Não importa se sou António ou Antônio, se moro na Amazónia ou na
Amazônia, ouvindo o canto do uirapuru da minha terra. Não quero escrever
blasfémia ou blasfêmia lingüística, aqui no trópico. É que, por estranho que
nos pareça somos irmãos de sangue e somos gémeos ou gêmeos em todas as nossas
raízes culturais.
Assinamos então, académicos ou não acadêmicos, rendendo-nos ao
encanto das palavras. Não as sequestramos, nem as prendemos em masmorras...
Espalhamo-nas aos quatro ventos, na força das caravelas
descobridoras.
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