História de
João, o Rosa.
Amélia Luz
O João de
quem falo é um João diferente,
inquieto,
irreverente, brincalhão com as palavras...
É o João do Sertão,
aquele que deixou o bisturi
a Diplomacia,
o Itamarati,
montou cavalo
e seguiu as trilhas do buriti!
Margeou o São
Francisco
atravessou a
nado o Urucuia
encontrou um
bando de jagunços
contou muitas
histórias nas rodas de prosa
ao lado de
Riobaldo e Alaripe...
Brigou de
faca e arma de fogo,
venceu o Liso
do Sussuarão
descobriu um
mundo sem fim,
na identidade
do jagunço Reinaldo!
Sertão, ah! Sertão
das Gerais...
Veredas e
enigmas, sopro de brisa,
perplexidade
natural redesenhando a vida!
O brilho do
sol, a estrada, o pó,
a solidão
diante da amplidão da terra...
Urutu-Branco,
chefe batizado,
destemido,
vestindo o seu nome de guerra...
Espanto, emboscada?
Reinaldo morto?
Cilada... Belos
seios de mulher, Diadorim,
escondiam-se
na rudeza do jagunço
explicando
todo o seu amor - mistério...
Épico, lírico,
real? “nonada,
existe é o
homem humano. Travessia.”
João foi um gênio
encantado,
foi um gênio feiticeiro.
“Moço!: Deus
é paciência. O contrário é o diabo.”
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